A equipe técnica do FMI, que está em missão no Brasil e se reuniu com diretores e analistas da IFI , é composta pelos economistas Christina Kolerus e Jean Francois Clevy, além dos diretores Ana Corbacho e Bruno Saraiva. Também participou do encontro Sergio Gadelha, da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
O diretor-executivo da IFI, Marcus Pestana, o diretor Alexandre Seijas de Andrade e os analistas Alessandro Casalecchi, Eduardo Nogueira, Pedro Souza e Rafael Bacciotti apresentaram os desafios do ajuste fiscal brasileiro, visando a estabilização da relação entre dívida pública e PIB, e a reversão dos déficits primários, recorrentes desde 2014.
Também foram debatidos os desafios no campo das despesas, a desvinculação do salário mínimo, a necessidade de se discutir essa indexação e as vinculações constitucionais, a dinâmica da previdência social e dos benefícios sociais.
— Mostramos a complexidade do ajuste fiscal. O orçamento é extremamente rígido, com gastos concentrados em previdência social, salários de servidores, Benefício de Prestação Continuada, abono salarial, seguro-desemprego, Bolsa Família e despesas de saúde e educação, que têm vinculação constitucional. Portanto, não é nada fácil. É preciso que se pense em novas reformas estruturais no campo da reforma administrativa e da reforma previdenciária — destacou Marcus Pestana.
Na avaliação de Pestana, a reunião ajuda a manter e intensificar o intercâmbio entre IFI e FMI, com troca de dados e informações, como os trabalhos e estudos da Instituição Fiscal Independente.